Victor Coelho (Mionzinho): Entrevista comigo que saiu sábado no Diario de S.Paulo
Acredite, o Mionzinho fala grosso
À primeira audição, a voz grossa surpreende e contrasta com o jeito tímido de Victor Coelho. Ao começar a falar, porém, o assistente de palco mais conhecido como Mionzinho se solta e ri do fato de ficar calado o tempo todo no “Legendários”. “Na rua, as pessoas me abordam e perguntam se eu sou mudo mesmo ou pedem para eu falar só para ouvir minha voz”, diz, aos risos.
O paulistano reservado foi parar na televisão por acaso: em 2005, uma amiga que trabalhava na MTV disse a ele que a emissora estava procurando um “cover” de Marcos Mion para o programa “Covernation”. “As pessoas sempre brincavam que eu era parecido com o Mion, então eu decidi me arriscar e fiz o teste”, conta, lembrando o início da parceria que se estendeu para outros programas e até trocou de emissora. “Quando ele falou que ia para a Record, rolou uma hesitação: ‘O que vou fazer na MTV sem ele?’. Mas o Mion me garantiu que eu estava no pacote da mudança. Ele é um amigão, parceiro de verdade.”
Com a parceria em alta, Mionzinho faz planos para ganhar mais espaço no “Legendário”. “Estamos testando um quadro novo, eu devo sair mais do estúdio para fazer algumas matérias com a Juju Salimeni”, adianta. “Não posso contar muito, mas deve ser algo parecido com os desafios que a Juju costumava fazer no passado.”
E os sonhos de Victor não se restringem ao “Legendários”: “Quero fazer cinema e voltar ao teatro”, planeja ele, que em 2007 e 2008 atuou no espetáculo “Mãos ao Alto, SP”, ao lado de nomes como Rosi Campos, Regiane Alves e, é claro, o parceiro Marcos Mion. “Foi uma experiência muito legal que eu gostaria de repetir, mas como teatro geralmente acontece no fim de semana e o ‘Legendários’ era feito ao vivo, aos sábados, eu tive de parar de fazer”, lamenta. “Agora que o programa está sendo gravado às quartas, tenho os sábados livres, então estou planejando voltar.”
Victor Coelho tem muito a dizer – e, ao contrário do que faz como Mionzinho, nem precisará ser por mímica ou caretas.
Fonte: Diário de São Paulo
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